(...) Ele pegou um lenço e enxugou o suor da testa.
"Não tenho motivo para telegrafar 'Perigo' para algum dos lados, ou para os dois", ele continuou, secando a palma das mãos. "Seria péssimo se pensassem que sou louco. A mensagem ficaria assim: 'Perigo! Cuidado!' Resposta: 'Que perigo? Onde?'. Mensagem: 'Não sei, mas pelo amor de Deus, cuidado!'. Eu seria despedido. Que outra escolha teriam?"
Era triste ver a dor daquele espírito. A cabeça de um homem consciente estava sendo torturada e oprimida por uma responsabilidade incompreensível que envolvia vidas humanas. (...)
Charles Dickens - Contos Fantásticos do século XIX
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